HRLB/CONSAÚDE faz nova captação de órgãos

A Comissão Intra-hospitalar de Transplante (CIHT) do Hospital Regional Dr. Leopoldo Bevilacqua (HRLB/CONSAÚDE) realizou nova captação de órgãos no último dia 24. O paciente de 48 anos evoluiu para morte encefálica após sofrer um acidente vascular cerebral hemorrágico devido à ruptura de um aneurisma. A família optou pela doação de órgãos. Foram doados os dois rins e as duas córneas.
O enfermeiro André Luís Arcari, Enfermeiro Coordenador da CIHT do HRLB, vinculada a OPO (Organização de Procura de Órgão) do Hospital das Clínicas de São Paulo, disse que a doação beneficiou quatro pessoas que estavam na fila de transplantes. “Mesmo no momento de luto, com profunda tristeza pela perda do ente querido, a família disse sim à doação dos órgãos após serem esclarecidas todas as dúvidas sobre o processo”, contou.
Em 2018 foram abertos pela equipe do HRLB, 11 protocolos para diagnóstico de morte encefálica. Destes, sete foram doadores de órgãos. Em 2019, foram abertos sete protocolos até o momento. “Muitas pessoas têm dúvidas em relação à doação de órgãos. O mais importante é que você expresse esse sentimento para sua família. Não há necessidade de qualquer documento ou carta que tenha esse registro. No momento da doação, serão os familiares que assinarão o termo de consentimento, por isso, é indispensável que você converse com seus pais, filhos, cônjuges, irmãos sobre a sua vontade de doar seus órgãos”, explicou o Coordenador da CIHT do HRLB/CONSAÚDE.
Doação – Doação de órgãos é um ato nobre que pode salvar vidas. Muitas vezes, o transplante de órgãos pode ser única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para pessoas que precisam de doação. Antes da morte encefálica ser declarada, é feito todo o possível para salvar a vida do ente querido. Após o diagnóstico de morte encefálica, não há qualquer chance de recuperação. A família é informada assim que há a suspeita de morte encefálica do paciente, inclusive sobre a possibilidade de doação de órgãos. Os profissionais da Comissão também são responsáveis pelo apoio psicológico dos familiares. Os familiares diretos são responsáveis por autorizar ou não doação. Cabe ressaltar que após a retirada dos órgãos, é feita a recomposição do corpo e o doador poderá ser velado normalmente, ou seja, não há deformação do corpo do ente querido. Quem deseja ser doador, deve comunicar seus familiares.

Campanha – O Ministério da Saúde realiza uma campanha nacional sobre doação de órgãos. No site http://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/doeorgaos, é possível acompanhar informações da campanha #avidacontinua – Doe Órgãos.

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