HRLB/CONSAÚDE realiza teste do coraçãozinho e conscientiza sobre cardiomiopatia congênita

O dia 12 de junho é o Dia da Conscientização da Cardiomiopatia Congênita, má formação cardíaca que está presente durante o desenvolvimento do feto. Sua causa inclui vários fatores que vão desde os ambientais, genéticos, uso de medicamentos e drogas, doença materna como diabetes, lúpus e infecções como a rubéola e a sífilis que possam agir no momento de formação do coração fetal e ocorre nas primeiras oito semanas de gravidez. No HRLB/CONSAÚDE, o teste do coraçãozinho, que identifica precocemente a doença, é feito em todos os bebês, antes da alta hospitalar. Assim, quando necessário, o tratamento evita mortes prematuras dos recém-nascidos.

Todos os anos, cerca de130 milhões de crianças nascem no mundo com algum tipo de cardiopatia congênita. Só no Brasil, são aproximadamente 21.000 bebês que precisam de algum tipo de intervenção cirúrgica para sobreviver. Desses, 6% morrem antes de completar um ano.

A cardiopatia congênita acomete oito crianças em cada mil nascidos vivos. As más formações cardíacas congênitas são várias e, entre as mais comuns estão as comunicações interatriais (comunicação anômala entre os átrios direito e esquerdo), e as comunicações interventriculares (que é a ligação entre os dois ventrículos por um defeito no septo que também os separam).

Teste do coraçãozinho

O exame de oximetria de pulso, popularmente conhecido como teste do coraçãozinho serve para medir a oxigenação e batimentos cardíacos. Rápido e sem sofrimento, o exame é feito com um oxímetro, uma pulseira colocada em um dos pés e em um dos pulsos do bebê entre as primeiras 24 ou 48 horas de vida após o nascimento. Caso seja identificada alguma anomalia, o recém-nascido é submetido a um ecocardiograma para confirmação ou exclusão do primeiro diagnóstico sobre o sistema cardiovascular.

Embora não identifique 100% dos problemas cardíacos infantis, a importância do teste do coraçãozinho é devido à estatística da Sociedade Brasileira de Pediatria sobe cardiopatias congênitas. O órgão afirma que 10 entre cada mil nascidos têm doenças cardíacas graves e desses dez, dois exigem tratamento imediato.

As doenças detectadas pelo teste do coraçãozinho são as chamadas cardiopatias congênitas críticas. Estas se caracterizam pelo fechamento ou restrições do canal arterial.

 

Compartilhe