1 – Identificar Corretamente o paciente:
O paciente não está identificado com pulseira. O nome do paciente é similar ao de outro paciente dando lugar a confusão. O paciente foi identificado, porém, não reconhece o nome da pulseira como seu nome. O nome do paciente não corresponde ao nome escrito no prontuário ou no exame. O paciente não é chamado pelo nome, frequentemente são usados adjetivos como vovô, velho, tio, ou outro apelido. O paciente esteve em risco /sofreu de evento adverso por ser confundido com outro paciente.
2 – Comunicação segura entre profissionais, pacientes e familiares:
O paciente e sua família não conhecem o problema de saúde pelo qual foi internado e nem qual será o tratamento. O paciente não realizou exames, avaliações ou procedimentos por falta de comunicação entre os membros da equipe. O paciente presenciou conflito ou desacordo na equipe por não ter recebido cuidado devido à falta de comunicação. O paciente não conhece ou não sabe o nome do médico e/ou da equipe que cuida dele. A família do paciente não recebeu informação / orientação quanto às normas do hospital e cuidados com o paciente.
3 – Segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos:
A prescrição do medicamento foi escrita à mão. O medicamento foi suspenso ou alterado, gerando dúvidas na distribuição e na administração do mesmo. O medicamento não foi administrado na hora certa, na via certa, no paciente certo. O medicamento não se encontrava no setor quando necessário. O medicamento foi preparado por uma pessoa e administrado por outra. O medicamento distribuído pela farmácia não é o mesmo que foi prescrito ou solicitado. Houve risco de distribuição/administração do medicamento, por que foi prescrita uma apresentação incorreta. O paciente teve risco de não ser medicado por falta de prescrição médica neste dia.
4 – Cirurgia segura:
O paciente não foi internado por falta de leito/ a cirurgia foi encaixada fora do programa cirúrgico/ esqueceram. O paciente não tem exames pré- operatórios, por que não foram solicitados/ não foram comunicados ou foram esquecidos. O paciente não conhece o procedimento ao qual vai ser submetido, o termo de consentimento não foi assinado. O paciente não recebeu avaliação necessária das especialidades, o que levou a adiar / cancelar a cirurgia. A pele do paciente não foi marcada sinalizando a lateralidade do local onde a cirurgia será realizada. A cirurgia atrasou ou foi cancelada por que o aviso cirúrgico não chegou ao centro cirúrgico. O paciente não recebeu visita pré anestésica antes de chegar ao centro cirúrgico. O paciente não recebeu cuidados pré operatórios de rotina no setor, retardando o inicio da cirurgia. O paciente ingeriu alimentos antes da cirurgia mesmo sendo indicado o jejum. O paciente não foi informado que a cirurgia foi suspensa, permanecendo em jejum prolongado.
5 – Higienizar as mãos evita infecções:
Não se observa o profissional higienizar as mãos antes e depois de atender um paciente. Não se observa que os profissionais trocam ou retiram as luvas de procedimento quando mudam de paciente. Houve contaminação do profissional com material orgânico (sangue, urina, fezes, vômito) por agir sem luvas. Não tem material de higiene de mãos disponível para uso no setor: (sabonete, toalha de papel, álcool 70%). O acompanhante de um paciente auxilia outro paciente sem higienizar as mãos.
6 – Riscos para o paciente: queda e úlcera por pressão:
Paciente com risco de queda não foi identificado de forma visível e clara conforme protocolo. O paciente agitado ou idoso tem risco de queda, por que a cama não tem grades. O paciente tem risco de queda por que as grades da cama / maca não foram elevadas. O paciente mesmo sendo avaliado como de risco de queda, está internado em cama comum por falta de cama berço. O paciente idoso / parcialmente dependente caiu no corredor tentando se locomover sozinho até o banheiro. O paciente caiu da cama/cadeira de banho/ cadeira de rodas/ mesa cirúrgica/ maca ou da própria altura. O paciente dependente, acamado ou idoso não se alimentou ou hidratou por impossibilidade de acessar os alimentos. O paciente dependente, acamado ou idoso ficou deitado com a pele molhada ou umedecida por falta de toalha. O paciente dependente, acamado ou idoso ficou deitado num colchão inadequado por falta de outro recurso.
O paciente dependente, acamado ou idoso ficou sem mudança de decúbito por quantas horas?
O paciente dependente, acamado ou idoso ficou sujo ou sem trocar a roupa de cama por quantas horas?
O paciente com restrição de movimento permaneceu deitado na prancha rígida por quantas horas? (Se dias, responda a baixo)
O paciente com restrição de movimento permaneceu deitado na prancha rígida por quantos dias?
Observação:
Atenção: Este documento tem o objetivo de levantar os riscos de incidentes e eventos adversos que podem acontecer com pacientes e usuários deste Hospital, sua colaboração no preenchimento é importante para melhorar a Qualidade da Assistência prestada e a Segurança no Cuidado do Paciente.