Classificação de risco obstétrico é realidade no Hospital Regional Jorge Rossmann

O cuidado especializado com gestantes é uma das prioridades do Hospital Regional Jorge Rossmann, administrado pelo Consaúde – Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ribeira e Litoral Sul. O HRJR trabalha, desde 2014, com o sistema de classificação de risco obstétrico, uma exigência da Rede Cegonha, da qual o hospital faz parte. A Rede Cegonha é uma estratégia do Ministério da Saúde que visa implementar uma rede de cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério.

O resultado do trabalho é uma melhoria no acolhimento das gestantes em trabalho de parto, reduzindo o risco de intercorrências do pré-parto e parto, contribuindo para redução do índice de mortalidade materna e neonatal. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. As gestantes passam inicialmente por uma triagem feita pela enfermeira obstetra, que classifica a urgência do atendimento e encaminha a paciente ao médico.

De acordo com a responsável pela classificação, a enfermeira obstetra Veronilde de Jesus Santos, “o atendimento não substitui o pré-natal, porém é um aliado para avaliar os riscos da gravidez”. O atendimento inicial engloba uma observação da gestante com aferição da pressão arterial e dos sinais vitais para a devida classificação e encaminhamento, incluindo uma breve conversa sobre os sintomas apresentados. A classificação é feita com pulseiras coloridas, que determinam a gravidade de cada caso e o tempo de espera mais adequado.

O risco e suas cores

O sistema de classificação de risco tem o objetivo de identificar pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento. De acordo com o Ministério da Saúde, a triagem classificatória deverá ser realizada por meio de protocolos pré-estabelecidos, por profissionais de saúde de nível superior, com treinamento específico. Após a triagem, as gestantes são encaminhadas aos consultórios médicos.

O sistema humanizou o atendimento, priorizando as gravidades. Com isto, o tempo de espera diminuiu. Inclusive, todas as pacientes são informadas do tempo que deverão aguardar pela consulta médica, pois a classificação de risco segue um protocolo, um instrumento de apoio que aponta a identificação rápida e científica de acordo com critérios clínicos para determinar em que ordem a paciente será atendida.

A triagem acontece a partir de uma observação prévia, em que um conjunto de sintomas ou de sinais é identificado para atribuir uma cor  a ser classificado às gestantes, que recebem pulseiras de identificação. A cor corresponde ao grau de prioridade clínica no atendimento e a um tempo de espera recomendado.

A classificação com as cores é feita da seguinte forma:

1º – Prioridade máxima- Emergência: VERMELHO. Atender imediatamente e encaminha direto ao atendimento medico.

2º Prioridade I – Muito urgente: LARANJA. Atender em até 10 minutos e encaminhar ao atendimento médico.

3º Prioridade II – Urgente: AMARELO. Atender em até 30 minutos e encaminhar para consulta médica priorizada, mas será necessária  uma reavaliação periódica.

4º Prioridade III – Pouco urgente: VERDE. Atender em até 2 horas e encaminhar para consulta médica sem priorização, informar a expectativa de tempo para o  atendimento médico e reavaliar a periodicidade.

5° Prioridade IV – Não urgente: AZUL. Atendimento em até 4 horas e informar a possibilidade de encaminhamento para Unidade Básica de Saúde.

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