Simpósio aborda segurança do paciente no HRLB

O auditório do CONSAÚDE foi palco do I Simpósio de Segurança do Paciente HRLB, nesta segunda, 18. O evento foi realizado pelo Núcleo de Segurança do Paciente HRLB com apoio da REBRAENSP – Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente e do CONSAÚDE.

A abertura e apresentação do núcleo de segurança do paciente (NSP) ficou por conta da coordenadora do NSP, Jenny Arcentales Herrera,  enfermeira especialista em enfermagem cardiovascular e terapia intensiva, pós-graduanda em Mestrado pela UNIFESP em Segurança do Paciente e membro da REBRAENSP/ Núcleo Vale do Ribeira.

O Simpósio foi destinado às equipes multiprofissionais de cuidados aos pacientes, com o objetivo de disseminar informações importantes para a promoção de uma assistência segura nos hospitais. Na palestra com o tema “Segurança do Paciente e Acreditação de Hospitais”, a Prof.a Enfa. Carla Denser, educadora de projetos no Consórcio Brasileiro de Acreditação – CBA, falou do papel do REBRAENSP e da valorização do papel do profissional de enfermagem no cuidado com pacientes.

A palestra “Qualidade e segurança no cuidado ao paciente – Comprometimento da equipe médica na segurança do paciente” foi proferida pela Dra. Laura Schiesari, docente do Instituto Sírio Libanês de ensino e pesquisa e coordenadora do curso de especialização em Qualidade e Segurança no Cuidado ao Paciente.

Desafios

A implantação do núcleo de segurança nas organizações de saúde tornou-se obrigatória com a publicação da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) número 36, do Ministério da Saúde, em 2013. Nas palestras do Simpósio do HRLB, as profissionais deixaram bem claros os desafios a serem enfrentados. Constituir um núcleo focado na promoção de uma assistência segura e também na orientação aos pacientes, familiares e acompanhantes de pessoas internadas é uma luta árdua, ainda mais levando em conta a grandiosidade do Brasil. É preciso ainda equilibrar o custo assistencial, a incorporação de novas tecnologias, com a segurança do paciente como ferramenta de gestão de risco para redução de danos nos hospitais.

A primeira grande publicação que marcou a “Segurança do Paciente” no mundo aconteceu há 16 anos com o relatório do Institute of Medicine nomeado “ToErrisHuman” (Errar é Humano), em 1999. Uma publicação relativamente recente, mas que abre espaço para uma ampla discussão.

Com o Núcleo de Segurança do Paciente, a ideia é sistematizar as práticas assistenciais para evitar danos futuros aos pacientes por meio da incorporação de uma cultura de segurança, de ferramentas de gestão risco e desenvolvimento e implementação de protocolos de segurança.

A gestão de segurança do paciente torna-se positiva no dia a dia dos profissionais de saúde, desde que incorporem e entendam que as mudanças (notificação de erros, implantação de listas de verificação, funções forçadas, simplificação de processos entre outros) estão baseadas na redução das chances de um incidente acontecer. Por exemplo, a redução de queda em pacientes, a redução de úlceras por pressão, o controle de infecções relacionadas aos cuidados, entre outros.

 

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