Consaúde participa do mutirão de mamografias da Secretaria da Saúde

Mulheres com mais de 40 anos, portadoras de solicitação médica de realização de exames de mamografia e que não tenham conseguido agendar exames até o dia 14 de novembro, podem participar do Mutirão de Mamografias, instituído pela Secretaria da Saúde. Foram disponibilizados para o Hospital Regional Vale do Ribeira (HRVR)/Consaúde, 260 exames, dos quais 80 serão realizados em 14 de novembro e, os 180 restantes serão atendidos nos dias seguintes. O agendamento pode ser feito por telefone (13-3828-2965) até a próxima quarta-feira, 28 de outubro, das 9 às 17 horas, com Rosani Bonadia Guterres, na DRS XII- Registro.

“O mutirão é importante porque consegue mobilizar um grande número de mulheres”, ressalta a ginecologista e mastologista Silvia dos Reis Oyadomari, do HRVR. “O mutirão também tem boa resolutividade, resultado rápido e, se precisar tratamento, ou seja, se a mamografia detectar o problema, o tratamento terá continuidade”, completa a médica, informando que depois que a Secretaria da Saúde passou a realizar os mutirões reduziu o número de casos avançados de câncer de mama.

A doutora Silvia Oyadomari revela, ainda, que a mamografia é importante porque permite detectar precocemente o câncer de mama. Ela informa que as mulheres devem o primeiro exame a partir dos 40 anos, segundo preconiza o Ministério da Saúde, ou aos 35 anos, se for obedecida orientação da Sociedade Brasileira de Mastologia. A mamografia deve ser renovada anualmente.

Se a mulher tiver histórico familiar de câncer de mama em parente de primeiro grau que era muito jovem na ocasião deve antecipar a mamografia em 10 anos. Por exemplo, se a mãe teve câncer de mama aos 40 anos, a filha deve fazer o primeiro exame aos 30 anos. “A detecção precoce é importante porque, em 90% dos casos, há chances de cura. Evitam-se mortes pela doença”, observa a médica, explicando que apenas entre 10% e 15% dos casos apresentam dor no estágio inicial da doença. Como a maioria dos casos é indolor, a mulher demora a buscar tratamento. “A gente não associa falta de dor com doença grave”, analisa a médica.

A doutora Silvia explica, ainda, que para comprovação do câncer de mama há necessidade de exames complementares como ultrassom de mama e, em alguns casos, ressonância magnética. O importante, segundo ela, é procurar o serviço médico em caso de suspeita. O médico pedirá exames e, se necessário, encaminhará ao especialista. “Na maioria dos casos, não é nada, mas se for maligno e procurar o médico no começo a mulher não vai morrer disso. Se o câncer estiver no começo, as cirurgias são mais econômicas e às vezes não há necessidade de tratamentos adjuvantes, como quimioterapia e radioterapia”, informa.

Há mulheres que apresentam maior probabilidade de ter câncer de mama: aquelas que menstruaram mais cedo (por volta dos 9 anos de idade); que têm histórico familiar (parentes de primeiro grau que tiveram a doença com menos de 50 anos); e mulheres que não tiveram filho e não amamentaram. Há, ainda, agravantes como tabagismo, alcoolismo, uso prolongado de hormônio (mais de cinco anos contínuo), entre outros. “Todos somos grupo de risco”, conclui a médica, reafirmando a necessidade do auto-exame e da mamografia para, se detectado um nódulo no seio e, caso seja maligno, tratar precocemente e obter a cura da doença.

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